quarta-feira, 15 de abril de 2009
Introdução
O objetivo destas notas é o de suscitar o debate, a troca de idéias e informações visando, com o tempo, a estabelecer designações e tipologia das lâminas utilizadas em nosso país. E, principalmente, recuperar a evolução de nossas facas. Facas são objetos metálicos. Oxidam ou então, pelo uso e desgaste, desaparecem. Por vezes, caem em desuso e, também desaparecem. A esperança é que os “elos perdidos” desta evolução surjam nas coleções de alguém.
Nada do que se segue pretende ser categórico. Em princípio, a variedade que se verifica no “mundo” das armas brancas é de tal ordem que, ser categórico é ser pretensioso, principalmente numa abordagem que pretende ser iniciante de algo mais, como a presente.
O foco será o das lâminas de facas, lâminas curtas. Excluindo-se, portanto espadas, machados, adagas, etc. Algumas referências periféricas, necessárias a alguns tipos de facas/lâminas, bem específicas, servirão para tentar trazer informações a respeito de destinação, do objetivo que levou a se conformar uma lâmina desta ou daquela forma. Oferecendo-se também, sob a forma de comentários, a provável origem das características de lâminas brasileiras.
Deve ficar esclarecido, de antemão, que não foi meu desejo transformar o que se segue em mais uma bela galeria de imagens. Imagens são informativas. Mas a já mencionada variedade é um fator limitante. É perfeitamente compreendido por mim que alguém, com justa razão, faça reparos à apresentação desta ou daquela imagem como representante do “tipo” tal desse ou daquele artefato. Um “tipo” de faca tem, normalmente, variantes, o que exigiria um número alentado de “espécimes” (ou seja, de imagens e informações a respeito de cada uma delas) de modo a não restar dúvida quanto às diferenças que conformariam o tal “tipo”.
As informações a respeito de imagens de artefatos chegam perto do crucial. Uma bela imagem sem tais informações pode, com facilidade, levar a mais confusão do que já existe.
Usei um meio, a Iconografia, para mostrar que certos formatos de lâmina são bem mais antigos do que se pode supor. A Iconografia é muito utilizada pelos estudiosos de cutelaria fora do Brasil. Mas o seu uso tem limites. O primeiro deles sendo o direito de reprodução. O segundo, a imaginação do artista.
Também inseri relatos de fatos que presenciei ou vivi. Servem para retirar um pouco da aridez e informar a respeito de costumes e práticas bem como de possíveis lacunas a preencher.
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Sr. Augusto,
ResponderExcluirO parabenizo pela iniciativa ao mesmo tempo em que agredeço a sua generosidade.
Já estou baixando a sua obra que, caridosamente, foi posta à disposição dos interessados.
Assim que puder apreciar a peça voltarei aki novamente.
Um abraço.
Serapião.
Caro Sr. Augusto Campelo.
ResponderExcluirAgradeço e o parabenizo pela iniciativa, tanto do livro em si, quanto por disponibilizá-lo ao público.
Um abraço.
Serapião
Prezado Agusto,
ResponderExcluirQuero parabenizá-lo pela nobre iniciativa de compartilhar seu conhecimento conosco.
Fiquei imensamente feliz com a chegada deste seu livro, já não era sem tempo.
Vou dedicar-me a leitura nos próximos dias e com certeza nos falaremos muito ainda.
Tomo a liberdade de inserir o link deste Blog na Comunidade do Salão de Cutelaria de São Paulo, para a qual aproveito para convidá-lo a participar.
Mais uma vez parabéns pela iniciativa e sucesso!!!
Um abraço,
Silvana Mouzinho
www.silvanaartknives.com
www.salaodecutelariadesaopaulo.com.br
Prezado Agusto,
ResponderExcluirQuero parabenizá-lo pela nobre iniciativa de compartilhar seu conhecimento conosco.
Fiquei imensamente feliz com a chegada deste seu livro, já não era sem tempo.
Vou dedicar-me a leitura nos próximos dias e com certeza nos falaremos muito ainda.
Tomo a liberdade de inserir o link deste Blog na Comunidade do Salão de Cutelaria de São Paulo, para a qual aproveito para convidá-lo a participar.
Mais uma vez parabéns pela iniciativa e sucesso!!!
Um abraço,
Silvana Mouzinho
www.silvanaartknives.com
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